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  • Esposas de Ministros Brasileiros Sob Observação dos USA

    Segundo apurações recentes, incluindo reportagens da imprensa especializada, o governo Trump chegou a considerar sanções econômicas contra mulheres de ministros do STF  que comandam escritórios de advocacia. A possível motivação seria o uso desses escritórios para ganhos financeiros ligados a decisões prontamente favoráveis emitidas pelos próprios magistrados . Viviane Barci de Moraes Esposa do ministro Alexandre de Moraes . Sócia do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados , com atuação acelerada após decisões polêmicas do marido. A renda e os contratos públicos geraram suspeitas de tráfico de influência. Fontes ligadas à administração Trump mencionaram que tanto Alexandre quanto Viviane podem figurar em listas de sanções sob a Lei Magnitsky. Outras esposas em possível avaliação De acordo com levantamentos, outros nomes de esposas de ministros também estão sob análise: Roberta Maria Rangel  – ligada ao ministro Dias Toffoli . Guiomar Feitosa Mendes  – esposa de Gilmar Mendes . Valeska Teixeira Zanin Martins  – esposa de Cristiano Zanin . Essas mulheres comandam ou têm participação relevante em escritórios de advocacia e já foram citadas em contextos de litígios nacionais significativos. Motivação das sanções Base jurídica:  A Lei Magnitsky  permite aos EUA aplicar sanções financeiras, revogar vistos e restringir transações internacionais a indivíduos envolvidos em violações de direitos humanos ou corrupção. Recentemente, ministros do STF passaram a integrar um novo âmbito. Atual momento político:  O deputado Eduardo Bolsonaro  e aliados vêm atuando em Washington para pressionar por sanções específicas contra Alexandre de Moraes. Marco Rubio, secretário de Estado, confirmou que o caso está em "revisão", com "grande possibilidade" de sanção. Recentemente, Moraes teve até o visto americano revogado. Impacto internacional:  Caso ocorra a inclusão formal das esposas de ministros na lista restritiva (OFAC/SDN), haveria proibição de contratos com empresas e restrição de acesso a sistemas bancários nos EUA. UOL Notícias Entenda... Nome Ministério Escritório / Perfil Situação atual Viviane Barci de Moraes Alexandre de Moraes Escritório de advocacia ativo em SP Sob análise para sanções Magnitsky por tráfego de influência Roberta Maria Rangel Dias Toffoli Sócia em escritório jurídico Citada como possível alvo Guiomar Feitosa Mendes Gilmar Mendes Participação em escritório jurídico Sob observação diplomática Valeska Teixeira Zanin Martins Cristiano Zanin Escritório de advocacia em Brasília Potencial alvo segundo levantamento Importante: até julho de 2025 , nenhuma sanção foi oficialmente imposta  a qualquer dessas pessoas. As medidas ainda estão em análise. E o que vem depois? Congelamento de bens nos EUA; Restrição de vistos diplomáticos e pessoais; Proibição de contratos com empresas americanas.  Até o momento, não há registros oficiais divulgados por fontes governamentais dos Estados Unidos (como o Departamento do Tesouro, OFAC ou FBI)  que incluam esposas de ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro ou outras figuras públicas brasileiras em listas de sanções por fraude, corrupção ou privilégios indevidos . Essas listas, como a SDN List (Specially Designated Nationals) , são públicas e monitoradas por entidades como: OFAC – Office of Foreign Assets Control (EUA) FBI – Wanted Fugitives U.S. Department of State – Sanctions Programs Se alguém estiver efetivamente sob sanção, o nome aparece publicamente , acompanhado de justificativas oficiais e evidências investigativas. Estamos acompanhando e novas notícias você vê aqui, Texto: mostb.com

  • EXCLUSIVO: Empresa nos EUA ligada ao filho do ministro Barroso expõe contradições e levanta questionamentos sobre transparência e ética no STF

    De onde vem os 3 Mil U$ gerido pela empresa de Bernardo Barroso? Uma descoberta recente lança luz sobre uma ligação direta entre a família do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e uma empresa registrada nos Estados Unidos, mais precisamente na Flórida. E o que parecia apenas mais um registro empresarial se transforma, com documentos oficiais, em uma peça-chave para compreender os bastidores do poder e seus tentáculos no exterior. O que os documentos mostram? A empresa TELUBE FLORIDA, LLC, aberta em junho de 2014, foi originalmente registrada em nome de Tereza Cristina Van Brussel, esposa de Barroso, falecida em 2022. O endereço da empresa? Um luxuoso condomínio em Key Biscayne, na Flórida, e um escritório de advocacia em Miami Beach chamado Barbosa Legal. O fato novo veio à tona em 2023, quando os registros públicos da Flórida foram atualizados. Agora, quem aparece como gerente e responsável legal da empresa é Bernardo Van Brussel Barroso — filho direto do ministro Barroso. Ou seja: a empresa nunca deixou a família. Mesmo após a morte de Tereza, a TELUBE continua ativa, regular e em funcionamento. E segue vinculada, diretamente, ao sobrenome mais poderoso do STF. Por que isso importa? Barroso, hoje presidente do Supremo Tribunal Federal, se coloca como defensor da “moralidade pública” e “guardião da democracia”. Mas enquanto no Brasil o cidadão comum sofre com investigações por muito menos, nenhuma linha da grande mídia menciona que seu próprio filho gere uma empresa nos EUA, herdada da mãe, com movimentações e capital ainda não explicados ao público. A omissão dessa informação nos canais oficiais é grave. Ainda mais se considerarmos: • Os Milhões e posição pública do pai; • O sigilo mantido sobre o objetivo da empresa; • E a pergunta inevitável: por que uma família com atuação exclusivamente no Brasil precisaria manter uma empresa ativa no exterior? A pergunta que ecoa: Quantos outros ministros mantêm estruturas empresariais fora do país por meio de familiares, enquanto o cidadão brasileiro é tratado como ameaça à democracia por apenas questionar? O STF deveria ser o símbolo maior da transparência e da imparcialidade. Mas quando os donos da lei ocultam suas próprias conexões, quem irá julgá-los? Essa revelação não é teoria da conspiração. É fato documentado, registrado e público. Você pode conferir por si mesmo nos arquivos do Estado da Flórida. A verdade está lá, em letras maiúsculas: Bernardo Van Brussel Barroso, filho do ministro, é o atual responsável por uma empresa offshore ativa nos Estados Unidos. Confira... Empresa: TELUBE FLORIDA, LLC Tipo: Florida Limited Liability Company (LLC) Data de Abertura: 9 de junho de 2014 Relatório Anual Registrado: 8 de abril de 2015 Número do Documento: L14000092748 Número de Identificação Federal (FEI): 35-2510149 Endereço Principal de Negócios: 350 Ocean Drive, Unit 1104N Key Biscayne, FL 33149 Endereço de Correspondência e do Agente Registrado: 407 Lincoln Road PH-NE Miami Beach, FL 33139 Agente Registrado: Barbosa Legal Responsável (Manager): Tereza Cristina Van Brussel A empresa Telube Florida LLC e suas conexões brasileiras - A Telube Florida, LLC é uma empresa registrada no estado da Flórida, nos Estados Unidos, desde junho de 2014. De acordo com documentos oficiais arquivados no Florida Department of State, a empresa foi criada sob as leis de sociedades limitadas do estado e tem como gerente (manager) Tereza Cristina Van Brussel, utilizando como escritório e endereço oficial o mesmo da empresa de advocacia Barbosa Legal, em Miami Beach. O nome de Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) brasileiro, não conste nos documentos oficiais, conseguimos ver que ele possui vínculos indiretos, seu filho caçula é o CEO Administrativo da empresa. Outra questão... A função da empresa é ampla: pode exercer qualquer atividade legal permitida pela lei da Flórida. A ausência de detalhes sobre o ramo de atuação é comum em empresas offshore, o que levanta dúvidas e desconfianças — especialmente em se tratando de figuras públicas do Brasil. Diante do contexto atual de vigilância da sociedade civil sobre transparência, ética e integridade de agentes públicos, documentos como esse se tornam peças de interesse e investigação. Porém, é preciso separar documentos oficiais de especulações, para que o debate público se mantenha legítimo e baseado em fatos verificáveis. Além da empresa comprovadamente constituída em Miami, USA, levantamos mais 4 CNPJs ativos no Brasil. LRBT EMPREENDIMENTOS LTDA Data de abertura:  15/01/2013 CHILE 230 PARTICIPAÇÕES LTDA Data de abertura:  maio de 2012 BELUNA – Instituto de Direito e Filosofia Jurídica S/S Ltda Data de abertura:  04/12/2014 RADIX CAPITAL PARTICIPAÇÕES LTDA Data de abertura:  13/09/2022 Bernardo entrou como sócio nas empresas da família Barroso, LRBT Empreendimentos Ltda. em janeiro de 2021 , quando tinha por volta de 19 a 22 anos . Entrou na Radix Capital  logo em sua constituição — em setembro de 2022 — quando tinha cerca de 20 a 23 anos . Nas sociedades Chile 230  e Beluna , ingressou apenas em início de 2024 , com idades estimadas entre 21 e 24 anos . o O que resta saber é a legalidade de cada empresa. Papel aceita tudo, queremos saber se esses CNPJs estão cumprindo com suas obrigações fiscais. Se foram legitimamente constituída. De onde veio o capital e suas movimentações. Compartilhe essa informação. Investigar é um dever. Questionar é um direito. Texto: mostb.com Fonte: Receita Federal . Departamento de Empresas Florida, USA. #Barroso #STF #BernardoBarroso #TelubeFloridaLLC #LiberdadeDeImprensa #TransparênciaJá #BastaDeHipocrisia #Brasil #Investigação #MídiaOmissa #JustiçaParaTodos #DemocraciaOuTeatro

  • Queimadas e desmatamento na Amazônia: a falsa sensação de progresso

    A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou recentemente que a situação da Floresta Amazônica está sob controle e que o bioma passa por um processo de recuperação. Segundo ela, os índices de desmatamento apresentaram queda. No entanto, a ministra não mencionou o expressivo aumento de mais de 800% nas queimadas. A retórica adotada também reacende críticas à prática recorrente de atribuir à gestão anterior a responsabilidade por problemas persistentes, o que gera desconfiança sobre a transparência dos dados divulgados. Entenda... Nos últimos três anos, os números apontam uma queda no desmatamento da Amazônia. Porém, quando olhamos de forma mais ampla e honesta, a realidade se impõe: o desmatamento pode até ter diminuído nos relatórios, mas a floresta continua sendo devastada — agora com fogo. É óbvio: se o desmatamento caiu, mas as queimadas aumentaram assustadoramente, algo está errado. O que temos visto é uma mudança de método. Sai o corte raso, que aparece com facilidade nas imagens de satélite, e entra a queimada intencional silenciosa, menos visível, mas tão destrutiva quanto. Isso gera uma falsa impressão de preservação. Queimadas e degradação — um alerta urgente Apesar da queda no desmatamento: • Aumentaram os incêndios em 2024 em até 846%, com 140.328 focos detectados — o maior número em 17 anos. • A degradação florestal cresceu 497%, com mais de 36 mil km² afetados por queimadas e escarificação, segundo o Imazon — um recorde dos últimos 15 anos. • A floresta não amanheceu ilesa: embora menos árvores tenham sido derrubadas integralmente, o fogo e a seca extrema fragilizam ecossistemas inteiros e aceleram o colapso ambiental. Causas e fragilidades • Secas históricas, intensificadas pelo El Niño e pelas mudanças climáticas, tornaram regiões antes úmidas em terrenos inflamáveis. • Grileiros e invasores têm se aproveitado da crise climática, usando queimadas como método de destruição e ocupação territorial. • Segundo o Instituto Centro de Vida (ICV), 91% do desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024 foi ilegal — ou seja, o problema continua, só muda de rosto. Não é progresso se a floresta está pegando fogo Queimar para esconder o desmatamento é uma tática antiga, mas agora virou estratégia política. É como maquiar uma ferida aberta: pode parecer melhor aos olhos dos números, mas a floresta continua sangrando. Desmatamento invisível é tão cruel quanto o visível. Queimada é destruição. O silêncio das árvores queimadas também é um grito . Texto: mostb.com

  • O Brasil em queda livre. Impostos abusivos dentro, taxas de até 50% fora do país.

    Lula e sua equipe afundam o país e a narrativa, da culpa, continua sendo de Bolsonaro. Na economia, os erros se acumulam como dominós: micro e pequenas empresas fecham, a inflação persiste mascarada, e o desemprego avança, enquanto o país sangra sem rumo. Agora, o Ministério do Planejamento apresenta outra contradição: junho de 2025, Lula anunciou um aporte de US$ 5 milhões (R$ cerca de 25 milhões) ao Banco de Desenvolvimento do Caribe, via Fundo de Desenvolvimento Especial, para “atender ações sociais” na região. Enquanto isso, a Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta crise orçamentária: unidades fechadas ao meio-dia por falta de verba para alimentação e custos básicos um claro reflexo da inversão grotesca de prioridades. E para completar o quadro de catástrofe, o governo insiste em pactos ideológicos com regimes comunistas e países ligados ao narcotráfico e violações de direitos humanos — colocando o Brasil em rota perigosa. Quer mais resultados, infelizmente. negativos? Empresas nacionais que fecharam ou se reestruturaram: Segundo o Mapa de Empresas , 2,15 milhões de negócios encerraram entre janeiro e novembro de 2023 , um aumento de 25,7% comparado a 2022  Em 2024, mais 854 150 encerramentos  foram registrados  Oi : entrou em novo processo de recuperação judicial em março de 2023, fechou serviços como Oi Play e IPTV, e vendeu operações de TV por assinatura até fevereiro de 2025  Empresas internacionais que deixaram o país: Ford do Brasil  encerrou todas as operações industriais em 2021 (antes de Lula), mas o impacto continuou no setor – sua antiga fábrica em Camaçari foi adquirida posteriormente pela BYD  Tributação interna sob o governo Lula Houve um aumento do IOF  (Imposto sobre Operações Financeiras): sobre cartão internacional passou de 3,38% para 3,5%, e sobre compra de moeda estrangeira saltou para 3,5%  Elevação do IOF diário para empresas e seguros (VGBL), além de imposto sobre fundos tributados de 15% para 17,5%  No setor automotivo, o governo elevou impostos sobre veículos elétricos e painéis solares importados , com o objetivo de proteger a produção nacional via programa Mover  Nova tarifa de Trump: 50% sobre produtos brasileiros Em 9 de julho de 2025 , o Presidente dos USA Donald Trump anunciou  uma tarifa de 50%  sobre todos os produtos importados do Brasil, válida a partir de 1º de agosto de 2025 . Segundo ele, a medida é uma retaliação ao processo contra Jair Bolsonaro (“caça às bruxas”), acusações de censura do STF contra plataformas americanas e o que considera uma relação comercial “injusta” A tarifa é apresentada como a maior desde a década de 1930, citando preocupações com segurança nacional (no caso do cobre) e retórica política (no caso do Brasil) . Lula anunciou uma reunião de emergência  e prometeu atuar com reciprocidade, invocando a lei de reciprocidade econômica  Análise e implicações Fechamento de empresas A combinação de pandemia tardia, inflação elevada, dificuldade de acesso ao crédito e aumento da carga tributária pressionou sobretudo micro e pequenas empresas. A continuidade de crises em empresas como Oi evidencia fragilidades em setores estratégicos. Tributos mais altos internamente Medidas do governo visam aumentar a receita, incentivar a indústria nacional e financiar transição energética mas elevam o custo de crédito e de importações, o que pode frear o consumo e investimento externo. Tarifa de Trump de 50% Impacto direto sobre exportadores brasileiros, que deverão licitar no mercado dos EUA com custo extra substancial. Linguagem política no anúncio provoca tensão diplomática e pode acelerar respostas por parte do Brasil, como tarifação recíproca ou ações na OMC. Além disso, pressiona o real. Desde 2023, a economia brasileira enfrenta desafios expressivos: fechamento recorde de empresas, aumento de impostos internos e agora uma tarifa unilateral de 50%  dos Estados Unidos sobre nossos produtos, o que pode prejudicar exportações e pressionar ainda mais a inflação e o câmbio. O governo Lula terá que equilibrar a necessidade de arrecadação e estímulo à produção interna com a dificuldade crescente para empresas exportadoras enfrentarem barreiras externas. Texto: mostb.com Fontes: Reuters . Agência Brasil . Gov.br

  • Altos Salários e Aposentadoria Integral

    Quando a Igualdade Social Para no Palanque Enquanto o brasileiro comum enfrenta décadas de contribuição para se aposentar com, no máximo, R$ 7.786,02 , os principais nomes da política nacional desfrutam de aposentadorias múltiplas, regalias vitalícias e estruturas financiadas pelos cofres públicos . O discurso da igualdade social , frequentemente repetido por líderes da esquerda, como Lula, Gleisi Hoffmann, Flávio Dino e Fernando Haddad , entra em contradição quando analisamos os benefícios mantidos por eles e seus pares — muitas vezes acumulando aposentadorias, cargos e estruturas que nenhum trabalhador privado jamais terá. Ex-presidentes e suas aposentadorias: um retrato do privilégio Ex-Presidente Aposentadoria/Benefício Valor estimado mensal Estrutura vitalícia financiada pelo Estado Lula Anistiado político (INSS especial) R$ 8 a R$ 12 mil Escritório, 4 assessores, 2 seguranças, carro com motorista Dilma Rousseff Anistiada + aposentadoria Banrisul R$ 20 mil (soma) Idêntica à de Lula FHC Aposentado como professor da USP ~R$ 25 mil Total estrutura de ex-presidente Michel Temer Aposentado como professor de Direito ~R$ 22 mil Total estrutura de ex-presidente ❝ Nenhum deles se aposentou por ter sido presidente. Mas todos mantêm um padrão de vida e estrutura pagos com dinheiro público — algo inalcançável ao cidadão médio. ❞ Custo público e incoerência social É importante lembrar que esses pagamentos e estruturas são mantidos mesmo após escândalos, impeachments ou condenações , como no caso de Dilma Rousseff  e Fernando Collor , que mesmo impedidos de continuar no cargo, mantêm seus privilégios. O mesmo vale para parlamentares cassados ou investigados. Enquanto isso, milhões de brasileiros que trabalham em condições duras precisam: Trabalhar até 65 anos (homens) ou 62 anos (mulheres) ; Contribuir por 40 anos ou mais ; Receber benefícios que, muitas vezes, não cobrem sequer despesas básicas . Deputados e Senadores: aposentadorias milionárias para poucos anos de mandato Parlamentares que ingressaram antes de 1997  podem se aposentar com 8 anos de mandato . Mesmo após a extinção do IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), quem já estava no sistema manteve seus direitos integrais . Parlamentar Regra de aposentadoria Valor estimado Gleisi Hoffmann Regime especial (desde 2003) ~R$ 20 mil (acumulável) Flávio Dino Aposentado como professor/jurista ~R$ 15 mil + salário atual Fernando Haddad Sem aposentadoria especial ainda Acumulou R$ 595 mil em bens Apesar de defenderem pautas sociais, muitos desses parlamentares: Recebem diárias generosas  em viagens nacionais e internacionais; Têm direito a auxílio-moradia mesmo possuindo imóveis em Brasília ; Mantêm aposentadorias acumuladas com cargos de confiança ou nomeações públicas . Janja e o “gabinete informal”: regalias sem cargo eletivo A primeira-dama Janja Lula da Silva , mesmo sem mandato eletivo, dispõe de: Salários para equipe informal : cerca de R$ 160 mil/mês ; Custo anual estimado : R$ 1,9 milhão ; Gastos com diárias em viagens internacionais : mais de R$ 1 milhão  desde 2023. Diárias para quatro assessores acompanharem Janja em Roma chegaram a R$ 24 mil , valor superior à aposentadoria de 3 trabalhadores do INSS juntos. 📉 Enquanto isso, a realidade do povo… Perfil Regra de aposentadoria Valor médio recebido Trabalhador CLT INSS, 40 anos de contribuição ~R$ 2.100 MEI ou autônomo Contribuição mínima de 20 anos ~R$ 1.500 Aposentado rural 15 anos de contribuição e 60+ anos R$ 1.412 (salário mínimo) Em nenhum dos casos há carro oficial, equipe, viagens pagas ou auxílio-moradia. Quando o discurso não bate com a prática É inegável que lideranças políticas de esquerda têm promovido avanços em políticas públicas para minorias e populações vulneráveis. Mas quando se trata da redistribuição real de privilégios , a história muda. A permanência de aposentadorias especiais , estruturas vitalícias custeadas pelo erário  e gastos incompatíveis com a realidade brasileira  expõem um abismo entre o discurso de igualdade e a prática de manutenção de privilégios. Se a igualdade é prioridade, que ela comece no topo. Quer justiça social de verdade? Então que parlamentares, ministros, presidentes e suas famílias vivam com as mesmas regras  que impõem ao povo. Texto: mostb.com Fonte: Site gov.br

  • Igualdade social à brasileira: o que (ainda) separa o discurso de Luiza Trajano da distribuição real de riqueza no Magalu

    Em maio de 2025, numa entrevista ao Times Brasil – licenciado exclusivo CNBC, Luiza Helena Trajano reafirmou a convicção que repete há décadas: “Sempre me preocupei com a questão social do país; a desigualdade é um câncer que todos governo e empresas – precisamos curar”  Dois meses antes, no B20  Summit, ela ecoara o mesmo tom: “A fome e a desigualdade não são só problema do governo; são responsabilidade de todos nós aqui dentro”  O Magalu  realmente virou um laboratório de ações afirmativas: programa de trainee exclusivo para negros, cota de transição para mulheres em conselhos, rede de apoio a empreendedoras, campanhas contra a violência doméstica. Nada disso é trivial num varejo historicamente dominado por homens brancos. Mas, quando o assunto é redistribuição de capital  – participação acionária ou partilha robusta dos lucros – a conversa muda de patamar: a família controladora continua dona de mais de 57 % do capital votante, e o grosso da valorização da empresa não chega à maioria dos funcionários. Onde o Magalu já avançou Indicador de diversidade 2015 2019 2025* Observações Mulheres em cargos de gerência 26 % redalyc.org 34,2 % (546 de 1 597)† — Crescimento vem desacelerando; empresa não divulga dado 2024/25. Mulheres no Conselho de Administração 29 % (2 de 7) — 40 % Acima da média brasileira (≃ 15 %). Colaboradores pretos ou pardos — 53 % (estável) Mas só 16 % em liderança, segundo o próprio CEO *Últimos números públicos disponíveis. †Relatório Integrado 2019 (dados de pessoal). Esses avanços sustentam a fama de Luiza Trajano como “empresária social”. Ela mesma ironiza: “Se ser socialista é querer igualdade, sou socialista desde os 10 anos”   Onde o capital ainda se concentra Controle familiar e voto majoritário Em março de 2024, a LuizaCaslu Participações  e demais controladores subscreveram 66 % do aumento de capital de R$ 1,25 bi, elevando sua fatia votante para 57,2 %   No alto escalão, apenas dois Trajanos  – Luiza (presidente do conselho) e seu filho Frederico (CEO) – concentram o poder formal de decisão. Participação nos lucros (PLR) x participação acionária Há um programa de PLR  para todos os níveis, mas o pagamento oscila e raramente ultrapassa 1,5 salário/ano glassdoor.com.br . A companhia mantém planos de opções de ações , mas eles são limitados a executivos e “colaboradores estratégicos”. Prova disso é o programa de recompra de até 10 milhões de ações  aprovado em maio de 2025 justamente para “cumprir obrigações dos planos de remuneração baseada em ações” investidor10.com.br . Não existe, até hoje, um ESOP  (employee stock‑ownership plan) amplo nem um modelo cooperativo em que “qualquer caixa de loja” participe dos dividendos societários. Lucros crescentes, partilha desigual Mesmo após reverter prejuízo e lucrar R$ 448,7 mi em 2024 Magalu distribuiu dividendos apenas aos acionistas (família inclusive); o PLR totalizado equivale a uma fração de um trimestre de lucro. A contradição central Luiza Trajano costuma dizer que o “propósito” sustenta o crescimento. Mas propósito custa dinheiro . A empresa está disposta a investir em educação, rede de creches, capacitação de mulheres em tecnologia – todas iniciativas de alto impacto social. Entretanto, a estrutura de propriedade continua intocável . Para comparar: cooperativas como Mondragón (Espanha) ou o case da John Lewis  (Reino Unido) mostram que é possível equilibrar competitividade com participação acionária dos empregados . No Brasil, poucos gigantes tentam algo parecido (ex.: Natura com planos de ações a todos os níveis administrativos). O Magalu, por enquanto, prefere bônus condicionados a metas – o que mantém a hierarquia do capital inalterada. O que poderia mudar o jogo? Caminho Impacto social Obstáculos ESOP progressivo  (1 % do capital ao ano para fundo de empregados) Alinha interesses de longo prazo, cria poupança e reduz rotatividade Diluição acionária; complexidade fiscal no Brasil PLR indexado a lucro líquido  (múltiplo estável sobre o resultado anual) Participação automática nas boas fases do ciclo Volatilidade de varejo pode gerar frustração em anos de crise Fundo interno de “equidade racial e de gênero”  remunerado com dividendos Financia bolsas, mentorias e equity grants para mulheres e negros Requer apoio dos minoritários; questões de governança A entrevista à CNBC ecoa coerentemente o histórico de Luiza Trajano: ela avançou mais que a média do mercado  em diversidade de gênero e raça e mantém uma militância pública rara entre grandes empresários brasileiros .Contudo, quando o tema é igualdade socioeconômica  – divisão dos frutos do capital –, o Magalu segue o manual tradicional: família majoritária, stock‑options restritas e PLR enxuto. A desigualdade que Luiza combate fora da companhia ainda sobrevive, em outra forma, dentro da estrutura acionária que ela legitimamente preserva. Num país em que 1 % detém metade da riqueza, talvez a próxima fronteira da “preocupação social” seja exatamente essa: compartilhar, também, o patrimônio que o varejo digital gera . A história mostra que o Magalu não teme pioneirismos; resta saber se a nova disrupção virá do caixa da loja ou da carteira de ações. Notas: Todos os dados citados são de fontes públicas listadas ao longo do texto; asteriscos (*) indicam a ausência de números atualizados divulgados pela empresa até julho de 2025. Texto: mostb.com Fontes: timesbrasil.com.br . www1.folha.uol.com.br . socialismocriativo.com.br . mercadoeconsumo.com.br .   investidor10.com.br . infomoney.com.br .

  • A madrugada em que o sistema financeiro foi testado

    Na madrugada de domingo para segunda-feira (30 de junho para 1º de julho de 2025), às 4 h, um executivo da fintech BMP recebeu um telefonema alarmante: um PIX de R$ 18 milhões havia sido transferido da “conta reserva” da empresa para outro banco sem autorização. O que começaria com esse valor logo se mostraria apenas a ponta do iceberg.  Ao chegar ao escritório, descobriu-se que R$ 400 milhões haviam sido drenados em transações não autorizadas. Estimativas iniciais do Banco Central indicam que, somando as perdas de diversas instituições via essa mesma vulnerabilidade algo em torno de R$ 800 milhões desapareceu das contas das instituições conectadas à C&M Software.  Onde aconteceu e como A falha ocorreu na C&M Software, um provedor de serviços de tecnologia da informação (PSTI) que faz a intermediação de mensagens entre bancos, fintechs e o Banco Central como instruções de PIX, TED e outras operações. Pelo sistema, algumas fintechs acessam diretamente suas “contas reserva” no BC. Os grandes bancos, por outro lado, se conectam diretamente, sem intermediários. Os hackers teriam chegado por essa porta: enviaram instruções de pagamento “legítimas”, com todos os critérios de segurança exigidos pelo BC, pois foram emitidas a partir do prestador de serviço. Como explicou uma fonte próxima ao BC: “é como se tivéssemos recebido uma transação com o chip e a senha do cartão” o provedor foi “enganado”, liberando acesso indevido às contas. A reação e as consequências Imediatamente após o ataque, a C&M desativou temporariamente o PIX para as instituições afetadas. A BMP já recuperou R$ 130 milhões até o início da manhã de segunda-feira, segundo Carlos Eduardo Benitez, fundador da companhia. Ele ressaltou que "nenhuma conta de cliente foi afetada e nenhum dado foi vazado" e que os clientes estão “100 % protegidos”.  Apesar disso, se não houver mais recuperações, a BMP pode sofrer uma perda de cerca de R$ 300 milhões no caixa quase metade de sua liquidez pré-ataque, que girava em torno de R$ 600 milhões.  braziljournal.com Um ataque bem orquestrado e com precedentes Segundo estimativas, este foi o ataque mais sofisticado e oneroso já registrado no sistema financeiro brasileiro. A C&M é apenas uma das sete PSTIs autorizadas, que juntas conectam 293 instituições ao Banco Central.  Esse modelo de intermediação é visto como vulnerável por especialistas. Rocelo Lopes, da SmartPay (responsável pela carteira criptográfica Truther), disse: “O coração do problema está nas mensagerias. Se não mudarem isso, isso vai acontecer de novo” e cobrou a adoção de protocolos mais rígidos, inclusive usando IA para identificar transações atípicas.  Ele lembra que já houve outros ataques semelhantes, como um recente assalto a uma instituição em São Paulo, que vazou R$ 30 milhões via uma conta pessoal, passou por uma operadora OTC de criptomoedas e foi convertida em USDT/Bitcoin na SmartPay tudo sem alarde público.  O que o BC está fazendo — e por onde seguir O Banco Central afirma que seus sistemas estão íntegros — o problema não foi interno, mas causado pela emissão de ordens falsas através de um parceiro confiável. Agora, o foco está em identificar o ponto vulnerável da C&M, avaliar o que pode ser recuperado e reforçar mecanismos de segurança no ecossistema do PIX. “O processo de segurança é dinâmico e contínuo”, disse a fonte. Enquanto isso, a C&M suspendeu temporariamente o acesso ao PIX dos clientes afetados, e a BMP mantém reuniões com o BC para coordenar a resposta e entender a extensão dos danos.  Por que esse episódio é um alerta vermelho para o sistema Integração acelerada x segurança deficiente A migração rápida de novos players (fintechs, bancos regionais, etc.) conectados ao PIX via PSTIs expôs falhas não previstas na arquitetura original. Contas reserva compartilhadas As chamadas “contas reserva” mantêm recursos mistos (clientes + instituição) no BC, elevando o risco sistêmico caso uma falha ocorra. PIX como instrumento de liquidez imediata para criminosos A velocidade e disponibilidade do PIX, especialmente fora do horário comercial, são um canal extremamente atrativo para lavagem de grandes volumes. A urgência por IA e detecção de anomalias Especialistas apontam a necessidade de sistemas preditivos e filtros automáticos que identifiquem padrões suspeitos, protegendo tanto PSTIs quanto o PIX como um todo. O episódio não foi apenas um ataque foi um teste dramático à infraestrutura digital do sistema financeiro brasileiro. R$ 800 milhões sumidos em questão de minutos mudam o paradigma: não é mais uma questão de “se”, mas de “quando” o próximo golpe virá. A velocidade do PIX, agregada à complexidade dos PSTIs, exige respostas rápidas e coordenadas entre Banco Central, provedores e instituições conectadas. Este evento tem potencial para ser o catalisador de uma nova era de segurança financeira: revisões nos protocolos, autenticação reforçada e inteligência artificial na linha de frente contra fraudes. Porque o verdadeiro legado desta madrugada tumultuada será como o Brasil reagirá se continuará a apenas simmer na superfície ou se resolverá ir fundo em sua blindagem digital. O que o Banco Central informou A C&M Software comunicou ao BC que sofreu um ataque cibernético em sua infraestrutura tecnológica .  Em reação, o BC determinou o desligamento imediato do acesso  das instituições à infraestrutura da C&M.  O regulador deixou claro que os sistemas centrais do Banco Central não foram afetados , e que não houve impacto nas contas dos clientes finais.  O BC está atuando em conjunto com a C&M e com as autoridades (PF, Polícia Civil-SP) para investigar o ataque .  Recursos desviados estimativa oficial Embora ainda sem confirmação dos valores exatos, o Banco Central mencionou que as instituições devem ressarcir os recursos desviados , com base em estimativas preliminares que apontam desvios entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão .  Investigações e consequências regulatórias O BC informou que o caso será analisado sob o escopo regulatório , com possibilidade de aplicar sanções.  Paralelamente, a Polícia Federal abriu inquérito  para investigar a ação hacker.  Resumo das principais medidas do BC Medida tomada Detalhes Notificação recebida C&M informou sobre o ataque Ação imediata Cortou-se o acesso da C&M aos sistemas do BC Status do sistema do BC Sistemas do BC funcionam normalmente, sem danos Segurança dos clientes finais Nenhuma conta ou informação de pessoa física foi afetada Investigação Conduzida pelo BC, PF e Polícia Civil-SP Responsabilização e punições possíveis Estudo será feito conforme normativa vigente O Banco Central agiu rapidamente ao desconectar a C&M Software, protegeu a integridade de seus sistemas centrais e garantiu que os clientes não foram afetados. Agora, conduz investigação detalhada, com o objetivo de recuperar os valores desviados e aplicar as medidas regulatórias cabíveis. Fontes: BC. Correio Braziliense. braziljournal Texto: mostb.com

  • Julho de 2025 começa com aumento na conta de luz em todo o Brasil

    Mais um aumento em um dos serviços essenciais para a população e que irá afetar todos os setores, incluindo a classe baixa. A partir de julho de 2025, os consumidores brasileiros já começaram a sentir pesar no bolso com o novo aumento nas contas de energia elétrica. O reajuste acontece de forma nacional, afetando todos os estados, ainda que com valores diferentes conforme a distribuidora de energia de cada região. Bandeira Vermelha Patamar 1: cobrança extra em todo o país A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) manteve para julho a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Essa cobrança é aplicada de forma igual em todo o território nacional, atingindo residências, comércios e pequenas empresas. Motivo: Baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, exigindo o uso de usinas termelétricas, mais caras e poluentes. Condições climáticas desfavoráveis, como estiagem prolongada em várias regiões. 📈 Reajustes regionais por distribuidora Além da bandeira vermelha, cada estado também está passando por reajustes próprios, determinados pela ANEEL, com base nos contratos de concessão e custos operacionais de cada distribuidora. Exemplos de aumentos já autorizados: São Paulo (Enel SP): +13,47% para residenciais (em vigor desde 4 de julho) Minas Gerais (Cemig): +9,14% (desde maio) Paraná (Copel): +7,6% (desde junho) Bahia (Coelba): +10,8% (previsto para julho) Rio de Janeiro (Light): +14,5% (revisão extraordinária em análise) Pernambuco (Celpe): +12,3% Distrito Federal (Neoenergia Brasília): +11,2% Em estados com distribuidoras menores ou concessões federais (como Amazonas, Amapá e Acre), o reajuste varia, mas também segue a tendência de alta. Qual o impacto no bolso? Com a combinação de reajuste tarifário regional e bandeira vermelha nacional, o aumento real na conta pode ultrapassar 15% em alguns estados — especialmente onde já houve revisão recente da tarifa. Por exemplo: Uma família que pagava R$ 300, agora pode pagar cerca de R$ 345 a R$ 360, dependendo da região. Com maior consumo (como uso de ar-condicionado no inverno seco do centro-oeste ou aquecedores no sul), esse valor pode ser ainda maior. O que o consumidor pode fazer? Para aliviar os impactos, especialistas recomendam: Rever hábitos de consumo: evitar uso simultâneo de eletrodomésticos, reduzir banhos longos, desligar equipamentos em standby. Aproveitar luz natural e reduzir o uso de iluminação artificial durante o dia. Evitar horários de pico (18h às 21h), quando há maior demanda e maior carga na rede. Avaliar instalação de energia solar, que se tornou mais acessível e isenta de bandeiras tarifárias. Verificar se há tarifa social de energia elétrica disponível — famílias de baixa renda podem ter desconto de até 65%. Em julho de 2025, todos os estados brasileiros enfrentam um duplo aumento na conta de luz: a volta da bandeira vermelha e reajustes tarifários regionais. A recomendação é adotar medidas de economia e ficar atento aos seus direitos como consumidor.

  • "Lula Repete Estratégia do Passado e Implementa Propostas do Plano Bolsonaro"

    A história política brasileira revela padrões que, vez ou outra, retornam ao centro do palco com novos nomes, mas velhas estratégias. Um exemplo emblemático é a conduta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, mais uma vez, retoma ideias e propostas originadas em governos anteriores como se fossem inéditas . Essa postura não é nova. Em seu primeiro mandato , iniciado em 2003, Lula assumiu o governo após Fernando Henrique Cardoso e, apesar das críticas à gestão anterior, aproveitou grande parte da base estrutural e dos planos já formulados no governo FHC , especialmente nas áreas econômica, social e institucional. O Bolsa Família, por exemplo, é a unificação e ampliação de programas como o Bolsa Escola e o Bolsa Alimentação — criados na administração tucana. O mesmo ocorreu com diversas políticas de controle fiscal, metas de inflação e até o modelo de concessão à iniciativa privada, que Lula inicialmente criticava. À época, quando as propostas herdadas se esgotaram, o governo petista demonstrou dificuldade em apresentar novas soluções estruturais , e recorreu a projetos de alto custo e baixa sustentabilidade, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que acumulou atrasos e revisões. Agora, em seu terceiro mandato , Lula parece repetir o mesmo movimento político  — desta vez, executando ideias que constavam no plano de governo de Jair Bolsonaro (2018) , muitas das quais não saíram do papel no governo anterior  por motivos diversos: entraves legislativos, crise sanitária ou falta de articulação política. Entre essas propostas que Lula agora coloca em prática, destacam-se: A CNH gratuita para pessoas de baixa renda , antes defendida no PL 3.267/2019, vinculado ao governo Bolsonaro; O uso de serviços prestados ao SUS como forma de compensação de dívidas tributárias de hospitais  — proposta que esteve presente em discursos e planos do ex-ministro da Saúde, mas que agora ganhou corpo no programa “Agora Tem Especialistas”; A digitalização do prontuário eletrônico nacional , idealizada ainda em 2019 como forma de integrar o SUS, mas efetivada a partir de 2023 com o projeto Meu SUS Digital . Essa prática, embora politicamente comum, revela uma contradição : o governo atual, que constrói sua narrativa em oposição direta ao anterior, implementa ações que anteriormente criticava — e agora rebatiza como solução inovadora . Mais do que uma coincidência, esse comportamento reforça a percepção de que há uma continuidade prática entre gestões ideologicamente opostas , especialmente quando os projetos atendem demandas populares e possuem viabilidade técnica já amadurecida. Trechos originais do plano de governo de Jair Bolsonaro (2018) Saúde – parceria pública-privada e prontuário eletrônico “Prometemos unificar o prontuário dos pacientes de maneira nacional  … e realizar um credenciamento universal dos médicos , permitindo compartilhar esforços da área pública com o setor privado .” pleno.news Trânsito – Programa CNH Social O substitutivo ao PL 3.267/2019 (encaminhado pelo Palácio do Planalto) introduziu a “ criação do Programa CNH Social, financiado pelo Funset, para custear a habilitação de pessoas de baixa renda ”. uol.com.br Propostas do plano Bolsonaro que não saíram do papel em 2019-2022 , por falta de apoio no congresso mas que ganharam corpo no governo Lula (2023-2025) Tema Proposta no plano Bolsonaro Execução no governo Bolsonaro Medida já implementada por Lula Fontes 1. CNH gratuita p/ baixa renda Incluir a CNH Social no CTB e bancá-la com o Funset. PL 3.267/19 foi aprovado, mas artigo sobre CNH Social sofreu entraves e nunca foi regulamentado. Lei sancionada em 27 jun 2025 : multas de trânsito podem financiar CNH gratuita a inscritos no CadÚnico . uol.com.brnoticias.uol.com.br 2. Troca de dívidas de hospitais por serviços ao SUS “Compartilhar esforços da área pública e privada” (credenciamento universal de médicos e hospitais). Ficou na promessa; não houve norma nacional que permitisse abater débitos fiscais com atendimento ao SUS. MP Agora Tem Especialistas  (30 mai 2025) credencia clínicas e permite que hospitais privados/filantrópicos quitem até 50 % da dívida com a União prestando consultas, exames e cirurgias ao SUS . pleno.newsagenciabrasil.ebc.com.brnoticias.uol.com.br 3. Prontuário Eletrônico Nacional Implantar um Prontuário Eletrônico Nacional Interligado  para reduzir custos e melhorar a gestão. Não saiu da fase de projeto-piloto. Estratégia Meu SUS Digital / SUS Digital  (2023-2024) unificou o prontuário, integra 1,8 bi de registros e libera acesso em qualquer ponto de atendimento. pleno.newsgov.bragenciabrasil.ebc.com.br Outras promessas do plano Bolsonaro que Lula retomou ou adaptou Proposta (2018) Situação atual (Lula) Observação Ampliação do uso de telessaúde  (parte do prontuário unificado) 24 núcleos adicionais de telessaúde criados; 7 000 kits previstos no PAC-Saúde. agenciabrasil.ebc.com.br Integra o SUS Digital. Compra de exames e cirurgias à rede privada para diminuir filas Editais abertos em 2024-25 para mutirões de oncologia, oftalmologia, ortopedia, etc., dentro do Agora Tem Especialistas . otempo.com.br Usa a mesma lógica de “compra de serviço” prevista no plano de 2018. Por que elas avançaram agora? Base legal aprovada pelo Congresso em 2023-25  (ex.: lei da CNH Social e MP do SUS). Rearranjo fiscal  que permitiu usar multas de trânsito e créditos tributários para financiar políticas sociais. Prioridade política : o governo Lula retomou propostas populares que tinham consenso técnico, mesmo que originadas na gestão anterior. A prova que nada se cria, e tudo se copia quando não há conhecimento e até mesmo competência. Texto: mostb.com

  • Programa “Agora Tem Especialistas” – Atendimento do SUS na Rede Privada

    O Governo Federal lançou, em 30 de maio de 2025, a Medida Provisória que institui o programa “Agora Tem Especialistas”, permitindo que usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) realizem consultas, exames e procedimentos em hospitais, clínicas e consultórios da rede privada credenciada, sem custo adicional para o paciente. Alterações previstas com o programa: 1. Parceria com o setor privado Credenciamento de instituições privadas e filantrópicas para atendimento nas especialidades: oncologia, cardiologia, oftalmologia, ginecologia, ortopedia e otorrinolaringologia. 2. Realização de exames e diagnósticos Exames complementares, como mamografia, tomografia e raio-X, poderão ser realizados em unidades privadas credenciadas. O pagamento será feito com base na tabela SUS, sem cobrança ao paciente. 3. Compensação de dívidas Hospitais e clínicas privadas com dívidas junto ao SUS poderão quitá-las por meio da prestação de serviços à população, sem necessidade de repasses financeiros imediatos. 4. Unidades móveis de atendimento Serão disponibilizadas 150 carretas de saúde para regiões com menor acesso, oferecendo consultas, exames e pequenas cirurgias. 5. Início da operação A previsão para o início dos atendimentos pela rede privada credenciada é agosto de 2025. Situação legal da medida A Medida Provisória entrou em vigor imediatamente em 30 de maio de 2025. No entanto, sua conversão em lei permanente ainda depende de aprovação pelo Congresso Nacional. Objetivos da iniciativa • Reduzir o tempo de espera por consultas especializadas e exames, cuja média em 2024 era de 57 dias. • Aproveitar a capacidade ociosa da rede privada. • Otimizar os fluxos assistenciais e ampliar a cobertura da rede SUS. Procedimentos para acesso ao programa 1. Cadastro e triagem na Unidade Básica de Saúde (UBS) O usuário deve comparecer à UBS de referência com documento de identidade, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência. Caso não esteja cadastrado, será inserido no sistema pela equipe da unidade. 2. Avaliação por médico da atenção primária O paciente será atendido por clínico geral ou médico de família, que poderá solicitar exames iniciais e, se necessário, encaminhar para consulta com especialista. 3. Encaminhamento para especialista A solicitação será inserida na regulação da rede pública de saúde. A partir da vigência do programa, o sistema poderá alocar o paciente para atendimento em unidades públicas, privadas credenciadas ou unidades móveis. 4. Acompanhamento do agendamento pelo “Meu SUS Digital” O paciente poderá acompanhar o status do pedido por meio do aplicativo ou portal “Meu SUS Digital”, recebendo notificações sobre data, horário e local do atendimento. 5. Comparecimento ao atendimento O paciente deve comparecer ao atendimento conforme agendado. O serviço será gratuito. A unidade prestadora será remunerada com base na tabela SUS ou por compensação de dívidas. 6. Retorno à UBS e continuidade do cuidado Após a realização do exame ou consulta, o usuário deverá retornar à UBS para avaliação de resultados e encaminhamentos adicionais, se necessário. Motivações para a implantação do programa Situação de urgência declarada no sistema de saúde. Necessidade de ampliação da cobertura assistencial em áreas críticas. Garantia de acesso universal, gratuito e célere, conforme os princípios do SUS. Fluxo resumido de atendimento UBS – cadastro e triagem. Consulta com médico da atenção primária. Encaminhamento para especialista. Regulação e alocação do atendimento (público, privado ou móvel). Acompanhamento via “Meu SUS Digital”. Comparecimento ao atendimento. Retorno à UBS para continuidade do cuidado. Caso necessário, é possível obter mais informações com a Secretaria Municipal de Saúde ou diretamente pelo portal “Meu SUS Digital”. Texto: mostb.com Fonte: gov.br

  • Americanas Negocia Mais de R$ 850 milhões Com a PGFN e Fornecedores

    Em meio ao processo de recuperação judicial  iniciado em janeiro de 2023 — após a descoberta de inconsistências contábeis que elevaram sua dívida nominal para cerca de R$ 49,9 bilhões  —, a Lojas Americanas  intensificou as negociações com diversos credores, incluindo a PGFN e fornecedores comerciais. Dívida tributária e com a PGFN Conforme divulgado pela PGFN, a Americanas possui R$ 657 milhões  em débitos tributários inscritos, todos com depósito ou garantia, o que significa que estão com situação regularizada sem risco imediato de execução  Além disso, havia R$ 1,8 bilhão  em débitos fiscais acumulados com a União, São Paulo e Rio de Janeiro, conforme levantamento conjunto da PGFN e secretarias estaduais A empresa aproveitou os editais de Transação Tributária  da PGFN (PGDAU), que oferecem entrada facilitada, abatimentos que podem chegar a 70% sobre multas e juros, e parcelamento estendido em até 55 meses. Negociação comercial com fornecedores Cerca de R$ 800 milhões  em dívidas com fornecedores foram alvo de novos acordos diretos, parte do programa de recuperação judicial. Fornecedores de pequeno porte (débitos até R$ 12 mil) têm pagamento integral em parcela única. Fornecedores “colaboradores” que mantiveram relação comercial com a rede receberão parte dos R$ 4 bilhões  reservados para esse grupo, com deságios e prazos facilitados  Aqueles que não aderirem ao plano enfrentam deságios de até 80%, em parcelamento de até 20 anos. Impacto das negociações Esses acordos com a PGFN buscam aliviar o passivo tributário e oferecer condições de pagamento mais favoráveis, diminuindo a pressão sobre o fluxo de caixa da empresa. No âmbito dos fornecedores, a estratégia une proteção ao capital de giro da rede  e manutenção das cadeias de suprimento, essenciais para a retomada das operações e confiança do mercado. Texto: mostb.com

  • Magazine Luiza, Faz Novo Empréstimo de 50 Milhões.

    O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou a captação de um empréstimo de US$ 50 milhões  junto ao BID Invest , braço de investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o objetivo de fortalecer sua infraestrutura tecnológica e expandir seus serviços digitais. Os recursos serão destinados a diversas áreas estratégicas da companhia, incluindo: Marketplace : aprimoramento da plataforma de vendas online; Publicidade digital (ads) : desenvolvimento de soluções para anunciantes; Fintech : expansão dos serviços financeiros oferecidos pelo Magalu; Logística (fulfillment) : melhoria na eficiência das operações de entrega; Computação em nuvem (cloud) : investimentos em infraestrutura tecnológica. Este financiamento complementa uma captação anterior de US$ 130 milhões  realizada em abril de 2025 junto à International Finance Corporation (IFC) , instituição do Grupo Banco Mundial focada no setor privado. Ambas as operações foram estruturadas em conjunto, com análises técnicas coordenadas pelas duas entidades financeiras. O empréstimo possui prazo total de 5 anos , com 2 anos de carência  para o pagamento do principal. Os juros serão pagos semestralmente, com uma taxa baseada na SOFR (Secured Overnight Financing Rate)  acrescida de 3% ao ano. Importante destacar que se trata de um empréstimo "clean", ou seja, sem exigência de garantias reais, e com proteção cambial incorporada, resguardando a empresa contra flutuações do dólar durante a vigência do contrato.  Segundo o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, a operação com o BID Invest "ajuda a acelerar a estratégia de consolidação do ecossistema de negócios da empresa, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, publicidade e computação em nuvem". A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais para esse tipo de operação financeira.  Com este aporte, o Magazine Luiza reforça sua posição no mercado digital brasileiro, buscando aprimorar sua oferta de serviços e consolidar-se como um dos principais players do varejo online no país. Texto: mostb.com

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