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Estrada Verde Que Mata Verde - 58 Hectares Assassinadas.

Dizem que abriram caminho para o futuro. Mas o futuro tropeçou nas raízes cortadas. Treze quilômetros de floresta calaram de repente o som das motosserras virou hino do progresso, e ninguém quis escutar a dor das árvores porque estavam ocupados tirando selfies com o planeta. Enquanto isso, índios pedem por energia elétrica, o governo diz NÂO pois diz que a afetaria o meio ambiente.

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A hipocrisia agora se escora, tudo em nome da COP30, o evento do clima. Ironia ou tragédia? A rodovia nasceu para facilitar o acesso ao encontro que fala em proteger aquilo que ela mesma destruiu. É o tipo de lógica que só o homem entende ou finge entender. “É só um pedacinho de mata”, dizem. Mas a floresta não tem pedacinhos, ela é um corpo inteiro. Quando cortam um trecho, o sangue verde se espalha em silêncio. Foram derrubados 58 hectares de floresta. E as árvores, ficaram empilhadas, esperando talvez um discurso bonito sobre sustentabilidade. Vão dizer que plantarão três por cada uma que tombou mas ninguém avisou às novas mudas que elas não terão sombra de mãe, nem o canto dos pássaros que fugiram. E aqui ainda cabe a pergunta: - Para onde vão essas árvores cortadas? Que destino receberá?


Fizeram uma estrada para o progresso passar, mas esqueceram que o progresso sem raiz é só poeira. A Amazônia perdeu mais uma artéria, e o governo ganhou uma rota para a própria contradição. Estrada Verde Que Mata Verde

Dizem que abriram caminho para o futuro. Mas o futuro tropeçou nas raízes cortadas. Três quilômetros de floresta calaram de repente — o som das motosserras virou hino do progresso, e ninguém quis escutar a dor das árvores porque estavam ocupados tirando selfies com o planeta.


Tudo em nome da COP30, o evento do clima. Ironia ou tragédia? A rodovia nasceu para facilitar o acesso ao encontro que fala em proteger aquilo que ela mesma destruiu. É o tipo de lógica que só o homem entende — ou finge entender. “É só um pedacinho de mata”, dizem. Mas a floresta não tem pedacinhos, ela é um corpo inteiro. Quando cortam um trecho, o sangue verde se espalha em silêncio.


E as árvores, coitadas, ficaram empilhadas, esperando talvez um discurso bonito sobre sustentabilidade. Vão dizer que plantarão três por cada uma que tombou mas ninguém avisou às novas mudas que elas não terão sombra de mãe, nem o canto dos pássaros que fugiram.


Fizeram uma estrada para o progresso passar, mas esqueceram que o progresso sem raiz é só poeira. A Amazônia perdeu mais uma artéria, e o governo ganhou uma rota para a própria contradição.


Texto: mostb.com

Imagem: Internet.

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