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Crise Climática: ONU divulga dados de 2024 e alerta para aumento recorde nas emissões de carbono

Em 2025, a situação climática mundial mantém-se crítica. Em novembro de 2024 , uma organização De Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Os dados revelam que as emissões de dióxido de carbono (CO₂) atingiram um recorde histórico em 2024, totalizando aproximadamente 37,4 bilhões de toneladas provenientes do uso de combustíveis fósseis, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao ano anterior. Considerando também 41,6 bilhões de toneladas, com crescimento de 2% em comparação a 2023.



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Esse aumento é impulsionado principalmente pelo crescimento no consumo de petróleo e gás natural, apesar dos avanços em energias renováveis. Países como China, Estados Unidos e Índiapermanente6,1% nas emissões em 2023. Além disso, a Organização Meteorológica Mundial (OMM)Eu confirmoano mais quente já registrado, com temperaturas médias globais elevando-se para 1,54°C acima dos níveis pré-industriais — ultrapassando, assim, o limite estabelecido no Acordo de Paris.


No relatório Emissions Gap Report 2024, divulgado em novembro pela ONU, destaca-se a urgente necessidade de uma redução das emissões globais de gases de efeito estufa em 42% até 2030 para limitar o aquecimento a 1,5°C. Contudo, as políticas climáticas e compromissos atuais dos países indicam uma trajetória de aumento da temperatura de até 3,1°C até o final do século, um cenário que pode provocar impactos severos para o meio ambiente e a sociedade.


Esses dados reforçam o chamado da ONU para que governos, empresas e sociedade civil intensifiquem ações climáticas imediatas e mais efetivas, priorizando a transição energética, conservação ambiental e redução das emissões para evitar consequências catastróficas.



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Desmatamento na Amazônia: Cenário Atual e Desafios para 2025

E se estamos falando em Meio Ambiente, Segundo dados oficiais divulgados em 2025 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pelo Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2024 e julho de 2025 atingiu abril, o que representa um aumento de cerca de 9% em relação ao ano anterior. Este avanço preocupa ambientalistas e especialistas, pois supera as metas estipuladas em acordos internacionais para a proteção da floresta.


Principais causas

  • Extração ilegal de madeira.

  • Incêndios florestais: Focos de queimadas, muitas vezes provocados para “limpar” áreas para uso agropecuário, agravam a perda da cobertura vegetal e aceleram a degradação ambiental.


Impactos ambientais

O avanço do desmatamento traz consequências

  • Perda da biodiversidade: A Amazônia abriga milhares de espécies de fauna e flora que estão ameaçadas pela destruição do habitat.

  • Alterações climáticas: A perda da floresta contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, além de afetar os regimes de chuva regionais, prejudicando tanto a agricultura quanto o abastecimento de água.


Com esses dados, enquanto a Amazônia arde em chamas e áreas verdes são destruídas a um ritmo alarmante, o governo atual permanece inerte, falhando em intensificar a fiscalização e as ações de combate ao desmatamento. Essa postura omissa não apenas coloca em risco a maior floresta tropical do planeta, mas também compromete o futuro ambiental, social e econômico do Brasil e do mundo.


Apesar dos alertas constantes de órgãos ambientais, cientistas e da própria comunidade internacional, o governo mantém uma política frouxa que incentiva a expansão agrícola e a exploração ilegal em áreas protegidas. A redução dos investimentos em órgãos de fiscalização como o IBAMA e o ICMBio, o enfraquecimento das ações de combate ao desmatamento e a ausência de punições efetivas para infratores formam um cenário propício para a devastação da floresta.


Essa negligência não pode ser justificada sob qualquer argumento. A Amazônia é um patrimônio nacional e global, crucial para a regulação climática, preservação da biodiversidade e garantia dos direitos das populações indígenas. Permitir que a destruição avance sem freios é uma irresponsabilidade que cobrará um preço alto para as futuras gerações.


Enquanto o planeta clama por ações urgentes contra as mudanças climáticas, o Brasil, com sua imensa riqueza natural, deveria ser líder na preservação ambiental. Infelizmente, a atual gestão demonstra pouco compromisso e senso de urgência, preferindo silenciar as vozes que alertam para o desastre iminente.


Se a vigilância e a fiscalização não forem fortalecidas imediatamente, a Amazônia continuará sendo sacrificada em nome de interesses econômicos de curto prazo, deixando cicatrizes irreversíveis no meio ambiente e na imagem do país no cenário internacional.


Texto: mostb.com

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