Trump exige divulgação total dos arquivos de Epstein e pressiona Congresso por transparência.
- MOSTB Editora

- há 5 dias
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Em uma declaração que reacendeu um dos temas mais sensíveis da política e do judiciário norte-americano, Donald Trump pediu publicamente que os republicanos apoiem a liberação completa dos arquivos do caso Jeffrey Epstein. A posição, divulgada em entrevista mencionada pela Reuters, marca uma mudança significativa em relação ao silêncio que muitos líderes políticos de ambos os partidos sempre mantiveram diante do escândalo.

Segundo Trump, manter documentos ocultos apenas perpetua desconfiança e alimenta teorias de proteção a figuras influentes ligadas a Epstein. Ele afirmou que a população “tem direito de saber quem participou, quem financiou e quem se beneficiou da rede de crimes sexuais que chocou o mundo”. Ao defender essa abertura, Trump se posiciona de forma clara a favor de uma investigação ampla, sem exceções ou blindagens.
O caso Epstein envolve nomes de grande peso político, econômico e social desde empresários bilionários até autoridades internacionais, celebridades e membros da aristocracia. É justamente essa teia de poder que, para muitos observadores, permitiu que parte da documentação permanecesse em sigilo.
Ao se manifestar, Trump rompe com essa dinâmica. Para analistas, sua fala tem três efeitos principais:
Pressiona o Congresso a votar pela divulgação total dos documentos.
Desafia diretamente qualquer tentativa de manter pessoas influentes protegidas.
Reforça sua imagem pública como alguém disposto a enfrentar estruturas de poder profundas.
Trump declarou ainda que “transparência é a única forma de restaurar a confiança nas instituições”, destacando que esconder os nomes envolvidos seria “uma afronta às vítimas”.
A declaração de Trump rapidamente dominou o debate político americano. Para aliados, o gesto reforça sua posição como “inimigo do establishment”, alguém que não teme expor conexões perigosas entre política, finanças e crimes de exploração sexual. Para críticos, a fala reabre um tema extremamente sensível e que pode gerar instabilidade.
Ainda assim, o movimento foi amplamente interpretado como uma das posturas mais firmes já adotadas por um líder americano em relação ao caso Epstein — um caso que, até hoje, permanece envolto em segredos, suspeitas e perguntas jamais respondidas.
No coração de sua declaração, Trump enfatizou: “Quem não deve, não teme. E quem teme a divulgação desses arquivos, teme porque tem algo a esconder.”
A expectativa agora é saber o que vem por ai, com o nome de Lula. Na ultima semana foi divulgado que Epstein recebeu uma ligação de Lula, enquanto o mesmo estava preso. O que será que eles conversaram?
Texto: mostb.com
Fonte: Reuters



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