Lula e Janja Esbanjam Luxo - COP30. Gastos ultrapassam a 250 Milhões
- MOSTB Editora

- 4 de nov.
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É profundamente preocupante observar que, em meio à crise econômica que afeta tantos brasileiros, o governo do Luiz Inácio Lula da Silva optou por contratar hospedagens de elevado custo para o evento COP30 como a utilização de navios-cruzeiro como “hotéis flutuantes” para delegações, com gastos que podem alcançar cerca de R$ 263 milhões.
De fato, os números são alarmantes. Algumas das embarcações contratadas oferecem cerca de 3,9 mil cabines, para mais de 6 mil leitos, e o Estado assume a garantia de pagamento mesmo que a ocupação fique abaixo do esperado, ou seja: recursos públicos estarão em risco para cobrir inatividade.

Ainda que haja justificativas como a escassez de leitos em Belém e o caráter internacional da conferência, o fato é que esse tipo de gasto entra em choque com as necessidades urgentes do país: saúde, educação, infraestrutura básica, programas sociais. Enquanto famílias brasileiras lutam para fechar as contas e o Brasil gasta “acima de bilhões” em compromissos públicos, ver dinheiro tão expressivo destinado a hospedagens de luxo ou semi-luxo soa (com perdão da expressão) como um descompasso ético.
Adicionalmente, há declarações do presidente de que não desejava luxo “vou dormir num barco”, disse ele mesmo, o que gera expectativa de economia ou simbolismo. Mas, ao mesmo tempo, o fato de o governo contratar navios caros para delegações internacionais reforça a sensação de que a austeridade prometida não está se traduzindo em prática. Fizemos uma pesquisa, o que sabemos, que somente o barco/hotel que recebe Lula, Janja, convidados e assessores tem uma diária de estimada de 450.000,00 reais. Se isso não for luxo, não sabemos o que pode ser luxo para um homem que hoje está presidente, mas que saiu do chão de fábrica.
É legítimo cobrar transparência: qual será o custo final dessa operação? Qual será o retorno para a população? Poderia esse montante já estar sido investido em creches, hospitais, recuperação de vias ou políticas de combate à pobreza?
Quando se anuncia que o Brasil “está gastando acima de bilhões” em diferentes áreas, cada centavo precisa estar justificado, com clareza para o cidadão. Aqui, ver recursos públicos em formato que parece de mordomia ou de dispêndio elevado para um evento, gera desconforto e, honestamente, indignação em muitos.
Esperamos que, além das justificativas técnicas, haja um compromisso real com a economia de recursos, com foco no essencial, com respeito aos contribuintes. E sobretudo que, após a COP, haja um relatório claro e acessível do que foi gasto, o que foi entregue, e qual legado restou para a sociedade brasileira.
Gastos confirmados até agora, 3 de novembro de 2025, COP30.
• O governo federal, por meio da Embratur e da Casa Civil da Presidência da República, assinou um Contrato de Garantia de Solução de Hospitalidade para a COP30, que inclui a contratação de navios de cruzeiro para servir de hospedagem temporária.
• A contratação prevê aproximadamente 3.900 cabines com capacidade para até 6.000 leitos, distribuídos em dois navios de cruzeiro, que ficarão atracados em Belém.
• O valor da garantia pública (isto é: o montante que o governo assegura caso não haja ocupação) está em torno de R$ 259 milhões.
• Uma notícia aponta que três embarcações foram alugadas: MSC Seaview, MSC Cruzeiros (outro navio genérico da MSC) e Costa Diadema, somando 3.900 cabines e mais de 6.000 leitos.
• Ainda oficialmente, o site da COP30 informa que foram dois navios contratados (MSC Seaview e Costa Diadema) para essa solução de “hospitality marine” temporária.
Texto: mostb.com
Fonte: Imagens internet.



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