Julho de 2025 começa com aumento na conta de luz em todo o Brasil
- MOSTB Editora
- há 2 dias
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Mais um aumento em um dos serviços essenciais para a população e que irá afetar todos os setores, incluindo a classe baixa.

A partir de julho de 2025, os consumidores brasileiros já começaram a sentir pesar no bolso com o novo aumento nas contas de energia elétrica. O reajuste acontece de forma nacional, afetando todos os estados, ainda que com valores diferentes conforme a distribuidora de energia de cada região.
Bandeira Vermelha Patamar 1: cobrança extra em todo o país
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) manteve para julho a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Essa cobrança é aplicada de forma igual em todo o território nacional, atingindo residências, comércios e pequenas empresas.
Motivo: Baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, exigindo o uso de usinas termelétricas, mais caras e poluentes.
Condições climáticas desfavoráveis, como estiagem prolongada em várias regiões.
📈 Reajustes regionais por distribuidora
Além da bandeira vermelha, cada estado também está passando por reajustes próprios, determinados pela ANEEL, com base nos contratos de concessão e custos operacionais de cada distribuidora.
Exemplos de aumentos já autorizados:
São Paulo (Enel SP): +13,47% para residenciais (em vigor desde 4 de julho)
Minas Gerais (Cemig): +9,14% (desde maio)
Paraná (Copel): +7,6% (desde junho)
Bahia (Coelba): +10,8% (previsto para julho)
Rio de Janeiro (Light): +14,5% (revisão extraordinária em análise)
Pernambuco (Celpe): +12,3%
Distrito Federal (Neoenergia Brasília): +11,2%
Em estados com distribuidoras menores ou concessões federais (como Amazonas, Amapá e Acre), o reajuste varia, mas também segue a tendência de alta.
Qual o impacto no bolso?
Com a combinação de reajuste tarifário regional e bandeira vermelha nacional, o aumento real na conta pode ultrapassar 15% em alguns estados — especialmente onde já houve revisão recente da tarifa.
Por exemplo:
Uma família que pagava R$ 300, agora pode pagar cerca de R$ 345 a R$ 360, dependendo da região.
Com maior consumo (como uso de ar-condicionado no inverno seco do centro-oeste ou aquecedores no sul), esse valor pode ser ainda maior.
O que o consumidor pode fazer?
Para aliviar os impactos, especialistas recomendam:
Rever hábitos de consumo: evitar uso simultâneo de eletrodomésticos, reduzir banhos longos, desligar equipamentos em standby.
Aproveitar luz natural e reduzir o uso de iluminação artificial durante o dia.
Evitar horários de pico (18h às 21h), quando há maior demanda e maior carga na rede.
Avaliar instalação de energia solar, que se tornou mais acessível e isenta de bandeiras tarifárias.
Verificar se há tarifa social de energia elétrica disponível — famílias de baixa renda podem ter desconto de até 65%.
Em julho de 2025, todos os estados brasileiros enfrentam um duplo aumento na conta de luz: a volta da bandeira vermelha e reajustes tarifários regionais. A recomendação é adotar medidas de economia e ficar atento aos seus direitos como consumidor.
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