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Voltamos à Época Primitiva: Reflexão Sobre Ataques à Liberdade Religiosa



Vivemos tempos em que a liberdade religiosa, um dos pilares fundamentais de uma sociedade justa, tem sido desafiada de maneiras alarmantes. O Ministério Público, ao mover uma ação que visa laicizar a Fundação João Paulo II (FJPII), fundada por Monsenhor Jonas Abib e parte da Comunidade Canção Nova, coloca em xeque não apenas a autonomia de uma organização religiosa, mas também a essência de sua missão evangelizadora. A acusação de “ingerência” da comunidade na fundação demonstra uma incompreensão sobre a natureza de sua atuação conjunta, comprometida há décadas em propagar os valores do Evangelho.


O presidente da Comunidade Canção Nova e da FJPII, Padre Wagner Ferreira, expôs com clareza o impacto dessa tentativa de laicização. Ele destacou que, embora as instituições sejam juridicamente distintas, elas compartilham um objetivo maior: a evangelização. Essa harmonia, fruto do legado de seu fundador, não deveria ser interpretada como desvio, mas como um compromisso com a fé. Ameaçar essa unidade é ameaçar a espiritualidade de milhões de fiéis que encontram na Canção Nova um espaço de esperança e transformação.


Além dessa situação, outro caso emblemático ilustra o avanço das restrições à liberdade religiosa. Em setembro de 2024, Frei Gilson enfrentou bloqueios injustificados em suas redes sociais, como Instagram e WhatsApp, plataformas cruciais para seu ministério. Por supostas violações às diretrizes, ele foi impedido de se comunicar com milhares de pessoas que dependem de suas mensagens de fé e conforto. Após apelos, a Meta reconheceu que os bloqueios foram um erro. Contudo, o dano já estava feito: milhares de fiéis foram privados de sua orientação espiritual.


Esses episódios não são apenas questões legais ou corporativas; eles refletem uma batalha espiritual mais ampla. Estamos diante de ataques à liberdade de expressão e à prática da fé, elementos essenciais para uma sociedade verdadeiramente democrática. É um chamado para que os cristãos não se percam em disputas de poder ou orgulho, mas se unam em oração e ação, enfrentando os desafios com humildade e sabedoria.


A história nos ensina que os momentos de maior provação são também os de maior oportunidade para reafirmarmos nossa fé. Este é um chamado para todos que acreditam em Deus: permanecermos firmes, juntos, confiantes de que nenhuma força terrena pode silenciar a missão divina que pulsa em nossos corações. Afinal, como nos ensinou o próprio Cristo, “as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”.


Texto: mostb.com

 
 
 

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