
A recente declaração de Lula, ao afirmar que “quem quiser derrotar o governo dele tem que aprender a fazer luta de rua”, é simplesmente inadmissível para um chefe de Estado. Esse tipo de retórica não condiz com a postura que se espera de um presidente de uma nação democrática. Pelo contrário, incita divisões e tenta resgatar uma narrativa de confronto que já não tem espaço em um Brasil que precisa urgentemente de paz social e avanços concretos.
Curioso é que tal afirmação venha de alguém que não consegue andar nas ruas sem um batalhão de seguranças, cercado de medo e receio de ser confrontado pelo povo que deveria representar. O mesmo povo que, nas raras vezes em que se depara com ele, não hesita em entoar gritos de “ladrão”.
Mais emblemático ainda foi o fiasco do último desfile de 7 de Setembro, que mal contou com adesão popular. Aliás, parece que Lula enfrenta um desafio crônico em mobilizar pessoas de forma espontânea — seja em eventos cívicos ou em aparições públicas. A realidade é clara: seu governo não desperta a paixão que ele imagina, apenas o cansaço de uma população que espera muito mais do que discursos inflamados.
Ao invés de apelar para provocações e bravatas, Lula deveria se concentrar em governar com responsabilidade, buscar a reconciliação com a sociedade e, acima de tudo, respeitar a democracia que ele insiste em usar como palanque de embate ideológico. O Brasil precisa de soluções, não de mais confrontos.
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Texto: mostb.com
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